Acredito que somos irracionais quando nos tentam destruir o que de mais valioso temos.

As nossas raízes definem os nossos comportamentos futuros e por mais que tentemos desviar o caminho para as esquecer, elas estão lá e mais tarde ou mais cedo transbordaram de nós.

É preciso, no entanto, conhecê-las e gostar das nossas raízes para que não entremos em negação, ou podemos correr o risco de nos perdermos e fazer sofrer quem nos ama incondicionalmente.
ass:vermelhinha

31 dezembro 2007

INICIO DO 4º DIA

05-09-2007



O tempo continua mau, com vento, chuva e a temperatura baixou. São 7 da manhã e está um grande temporal lá fora. Adormeci outra vez.

Acordámos ás 8 e meia da manhã e agora está tudo calmo, parece que por enquanto o temporal parou.
Levo a máquina, porque depois do pequeno-almoço vamos fotografar pessoal a surfar.






























Começo a reparar que os empregados são muito atenciosos para com as crianças e ficam apreensivos quando elas começam a abrir a goela para chorar, mesmo que seja birra.

Está uma menina a chorar, porque quer qualquer coisa que a mãe não lhe dá e aparecem logo 3 ou 4 empregados para saberem o que ela quer e consolam-na.
Na grande maioria os empregados são lentos e não entendem nada do que dizemos, ou se alguma coisa sai fora do que é normal para eles, não conseguem resolver pela grande dificuldade de não saberem falar bem inglês e muitas vezes de compreender.



Passam o tempo todo a varrer a ilha por causa da queda das folhas. Se não o fizerem não podíamos andar na ilha, pois é só areia o que nos permite andar descalços por todo o lado.

Existe uma pequena parte da ilha que está vedada aos turistas. Ninguém pode lá entrar. É um local onde estão os geradores de energia e também faz de depósito de lixo que é queimado ao longo do dia.
Eu acho que eles não conhecem o problema da camada do ozono...


10 dezembro 2007

MASSAGEM TRADICIONAL ASIÁTICA

16h50m (4 de Setembro)

Neste 2º dia de SPA, servem-me um chá de Baunilha, delicioso.

A massagem hoje é tradicional Asiática com harmonia e dura 50 minutos.

É uma massagem profunda usando pressão nas palmas das mãos enquanto são aplicadas essências de óleos naturais.
Isto estimula a circulação sanguínea e a tensão é drenada para fora.


Depois de bem estimulado o corpo, é aplicada a essência de Harmonia. Esta essência é uma mistura de colheita de côco com canela e o corpo é gentilmente esfoliado deixando a pele hidratada e renovada.


A canela é uma árvore originária do Ceilão, da Birmânia e da Índia e conhecida há mais de 2500 anos a.C. pelos chineses. O seu nome científico, "cinnamomum", segundo referências, é derivado da palavra indonésia "kayu manis", que significa "madeira doce". Mais tarde, recebeu o nome hebreu "quinnamon", que evoluiu para o grego "kinnamon".
Simbolicamente, a canela é uma especiaria ligada ao amor, sendo empregada muitas vezes como ingrediente para perfumes mágicos e poções para conquistar a pessoa amada. Há quem acredite que ela atrai o sucesso nos negócios, trazendo sorte e determinação para a resolução de problemas.


Durante 50 minutos tive a sensação de estar num sono profundo.
A pressão foi aplicada desde a ponta dos pés até à cabeça, passando pelas mãos e ombros. Huuummmm.


Depois de me vestir servem-me o copo de água e vou voltar amanhã, que será a última massagem. Sinto-me muito bem e cheia de energia.


Após o jantar fomos beber umas Margharittas até ao bar. A bebida está pouco fresca e muito forte, pelo que pedimos gelo picado.
Quando já tínhamos bebido metade, colocámos mais gelo e fizemos outra bebida muito melhor.

O Pedro explicou ao empregado o que tinha feito com a bebida, mas o moço não entendia
patavina. Quando lhe explicou que tinha feito 4 bebidas e só pagou 2, é que ele entendeu o que estávamos a dizer. Fartou-se de rir e o Pedro ganhou um "amigo".

Hoje temos uma corrida muito especial. É a corrida de caranguejos e o jogo consiste em apostar cervejas no caranguejo que cada pessoa escolher. Mas primeiro há uma espécie de leilão de aluguer, onde quem dá mais cervejas entra na corrida e ao fim de 10 a 12 cervejas tem direito a uma garrafa de bebida à sua escolha.
São grupos de 3 de cada vez e os ingleses são realmente os que apostam mais.
Sei que com esta brincadeira o Hotel conseguiu vender 80 cervejas em 30 minutos e mais não sei quantas garrafas de bebidas brancas.

A noite acaba com os entertainers do costume, um canta e o outro toca sintetizador com um inglês que nem os ingleses percebem, mas que todos se riem porque já está tudo com álcool a mais.

Nós os 2 resolvemos ir descansar e falar com os filhos, porque vai saber bem antes de dormir.

03 dezembro 2007

GRANDE TEMPORAL..



4 de Setembro de 2007

08h20m

O Pedro não está bem disposto, porque continua sem mala e não tem mais muda de roupa, mas eu acho que depois de almoço ela vai aparecer.

O tempo hoje está um desastre, nota-se que a temperatura baixou e está menos humidade.

A caminho do pequeno-almoço começam a cair as primeiras gotas. Vai chover e bem, pelo aspecto das nuvens...


Vamos ao local de mergulho para nos inscrevermos e assinamos a papelada toda. O senhor mostra-nos um vídeo de regras e comportamentos durante o mergulho. Uma coisa que não pudemos esquecer é não prender a respiração quando mergulhamos com botija de oxigénio ou podemos mesmo morrer.

Quando acabamos de ver o vídeo, levanta-se um vento brutal e começa a chover a "potes". Os barcos que chegam com os surfistas até têm dificuldade em atracar no cais por causa da ondulação forte.
O instrutor de mergulho informa-nos imediatamente que devido ás condições do tempo não pode haver aula. Só se houver sol, ficou adiada para quando o tempo melhorar.



10h30m

A chuva não pára, mas como está mais fraca aproveitamos para ir até ao bar.
Bebemos um cafézinho e fomos até á recepção. Como chegaram mais turistas pode ser que a mala tenha chegado.
Lá estava ela, atrás do balcão. A cara do Pedro modou logo. Esboçou um sorriso e disse que aquela era a mala dele. Assim que a colocaram em cima do balcão, até eu me agarrei a ela a rir. Afinal também queria mudar de chinelos e sandálias.

Chovia cada vez mais e os empregados tentavam a todo o custo varrer a chuva que entrava e ensopava o chão todo, mas claro com pouco sucesso.Trabalho ingrato.
Apanhámos uma aberta da chuva e fomos até ao quarto.
Quando entramos, também a chuva e o vento tinham alagado o nosso chão. Chamámos o empregado e lá vem ele com a vassoura para varrer a água. Diz-nos que todos os quartos estão assim.
Fui buscar uma toalha e andei a apanhar água, porque o moço não pensou em fazer o mesmo.

O Pedro tomou um banho e mudou de roupa. Agora está com um ar mais satisfeito e aliviado.

O tempo aqui muda quase de hora a hora e o que está de manhã pode muito bem ser completamente o oposto à tarde.



Depois de almoçarmos fomos ao spot de surf ver com está as ondas. Vemos muitos surfistas a apressarem-se a ir buscar as pranchas e a entrarem no mar. Estavam todos cheios de "pica", porque já à alguns dias que esperavam pelas ondas. Agora parou o vento que vem do mar e as ondas estão grandes, o céu continua nublado, mas já não chove.
O Pedro decide ir buscar a prancha, porque também está com vontade. Mas o tempo que demora a ir e vir, as condições mudaram. O mar está ainda maior e ele já não vai entrar.
Entretanto já desistimos de fazer o mergulho por causa do surf.

Durante 1h30m foi um espectáculo de surf.
Agora o vento está a começar a soprar cada vez mais e quando olhámos á nossa direita vemos umas nuvens negras a dirigirem-se na nossa direcção. Passados 20 minutos começa a chover e os surfistas abandonam o mar.
Quando viemos embora só lá estavam 2 resistentes, ficaram mesmo com o mau tempo.


23 novembro 2007

MASSAGEM ESFOLIANTE COM ELEMENTO SERENIDADE

3 de Setembro

16h50m




Entro no Coconut SPA, mandam-me sentar e servem um chá verde frio e um pano frio para passar no rosto.
Chega uma senhora e leva-me para a sala de massagens. A sala tem 2 marquesas de massagens almofadadas e é aberto para o mar.
A senhora dá-me umas cuecas descartáveis para vestir.



Deito-me de barriga para baixo e coloco a cara num acento próprio e a minha vista passa a ser um vaso com água e flores típicas da ilha.
Tapa-me com um pano e começa a passar as mãos pelo meu corpo.


Hoje escolhi fazer uma esfoliação ao corpo com o elemento serenidade. Este elemento é feito com finos grãos de baunilha misturado com mentol para rejuvenescer a pele e dá uma sensação de frescura e bem estar.
O tratamento dura 50 minutos e no fim da esfoliação massaja-me o corpo com uma mistura de lavanda e ylang-ylang, especialmente revestido para refrescar e deixar a pele suave e macia.



A Lavanda é uma planta conhecida pelo seu efeito calmante e é recomendada para peles sensíveis.

Depois de terminada a massagem, deixam-me a relaxar durante 10 minutos e colocam-me uma borracha fresca nos olhos. Convém dizer que tudo isto é feito ao som do mar e música ambiente sempre relaxante.
Depois de relaxar passei-me pelo duche e fui para a sala ao lado para me tratarem das unhas e fazerem-me uma massagem ás mãos.

Ao fim de 1 hora estou como nova, sinto-me mais leve e muito calma.
Fui para o quarto preparar-me para ir jantar.
O sol já se pôs, é quase noite e ainda são 6h30m da tarde.

Todas as noites há um tema para o jantar o que faz com que as noite no resort sejam sempre diferentes.
Hoje é a noite Maldiviana. O Buffet do jantar é comida típica das Maldivas.
Experimentei o peixe, não me lembro do nome, mas é um peixe gordo e muito bom grelhado.

A sopa era uma delícia. Tinha legumes finamente cortados e misturaram natas, o que deixa o gosto agradável e macio na sopa.
Também têm uma belas saladas em que nalgumas estão misturados queijos e ananás.
Acompanhei isto tudo com vinho branco e para a sobremesa experimentei uns bolos de arroz com amêndoa e um bolo de côco (eu adoro côco) com chá verde. Combinação perfeita.

A noite acabou junto ao bar onde estava um grupo a actuar com música tradicional e além de tocarem também dançavam.
Não será preciso dizer que eu fartei-me de dançar, sempre que eles me puxavam para a pista.
Como não entendíamos nada da língua deles, quando acabaram a actuação fomos perguntar do que é que eles cantavam.
As músicas falavam sobre medos e fantasmas que os antepassados nas Maldivas temiam, assim como sobre a nacionalidade deles.
Demos-lhes os parabéns pelo grupo e disse-lhes que se fossem para a Europa faziam um sucesso. Eles riam-se.

30 outubro 2007

O FUSO HORÁRIO

3 de Setembro



Acordo de manhã atarantada e olho para o relógio. Marca 3 da manhã, hora de Lisboa. Ponho-me a fazer as contas, mais 5 horas dá 8 da manhã, hora local.
Apresso-me a acordar o Pedro para irmos tomar o pequeno almoço, porque é servido entre as 7h30 e as 9h30 religiosamente.

Chegamos lá e ainda não estava nada servido e perguntámos o que é que se passava, ao que nos responderam com 3 pedras na mão e mal dispostos que ainda não estava na hora do pequeno-almoço.
Ficámos intrigados, porque já eram 8h10m e fomos à recepção perguntar a que horas se servia o pequeno-almoço e o moço responde 7h30m e eu digo-lhe que tínhamos vindo de lá e disseram-nos que ainda não estava na hora. O rapaz vai ver as horas e diz-nos com um ar muito natural que era porque no momento eram 7h10m da manhã.
O Pedro ficou a pensar e disse-me que em Portugal é a hora de Verão o que faz uma diferença menor em relação às Maldivas, ou seja, a diferença horária não é de 5 mas sim de 4 horas. Boa, já não bastava os azares todos e ainda fizemos figura de parvos.

Aproveitámos e fomos dar uma volta à ilha, estava uma manhã com sol e muito quente. Adorei o outro lado da ilha, dentro de água tem uns fundões onde pudemos mergulhar para ver peixinhos.
Depois do tão esperado pequeno-almoço fomos vestir os fatos-de-banho e praia. Levámos os óculos de mergulho e a máquina fotográfica para as fotos aquáticas.
Espectacular. Gastei o rolo todo de 27 fotos e espero que tenha ficado tudo bem.

























À hora de almoço o Pedro ainda não decidiu se vai apanhar o barco para ir surfar, mas provavelmente não vai.

Depois de almoçar decido ir marcar os 3 dias de SPA. O primeiro é já hoje ás 5 horas da tarde.

próximo post: O 1º dia de SPA. Vou-vos descrever a serenidade desta massagem.

23 outubro 2007

O 1º DIA DE SURF E ONDE ESTÁ A MOCHILA

2 de Setembro - Domingo
4 da manhã

Dormi mal além das horas serem diferentes ainda estive com problemas intestinais por causa da viagem e mudança da comida, não consigo adormecer mais.



O dia começa a clarear pelas 6 da manhã, pelo que decido ir tirar uma fotos com o nascer do dia. Está uma luz bem fixe, mas como está nublado não deu para ver o sol nascer.

Não consigo filmar, porque as cassetes estão cheias de humidade.




Quando chego perto da agua, vejo milhares de caranguejos pequenos a fugirem assim que me sentiram.
Este da foto, andava a passear junto ao nosso quarto.





Depois do almoço o Pedro foi de barco para ir surfar. Eu fiquei no quarto a contactar a TAP para saber onde raio pára a mochila do Pedro, que já está a ficar impaciente.
A senhora da TAP diz-me que a mochila já foi encontrada e fiquei super contente.
Saiu de Colombo (Sri-Lanka) ontem e chega amanhã ás 14h30m a Heatrow em Londres.
Fiquei chocada, até pedi para repetir o que me tinha acabado de dizer. Pelo que percebi a mochila veio no nosso voo, só que não desembarcou, porque como tínhamos feito a reclamação em Londres de bagagem desaparecida, ela tinha de voltar para lá para nos enviarem de novo. Ridiculo, achei eu. Afinal o pessoal incompetente do Groudforce tinha feito o transfere da mochila do Pedro e da restante não e os canhotos que nos entregaram diziam que todas as bagagens tinham desembarque em Londres, por isso reclamámos.

Contactei a seguradora, porque íamos gastar dinheiro com roupa e alguns produtos de higiene com pasta dos dentes e escovas, porque há 48 horas que não lavamos os dentes.
A senhora diz que me liga de volta para preencher os restantes requisitos a fim de validar a clausula. Ora se estava a ligar porque raio não validou logo. Só neste pais.

Quando dei por mim já eram quase 5 e meia e decidi ir à recepção entregar o número da bagagem que iria chegar lá par 3ª feira, concerteza.
A seguradora nunca mais me ligou nesse dia e como era Domingo não podia contactar a agência de viagens, decidi fazê-lo amanhã e eles que tratem de tudo, porque eu já estou farta de gastar dinheiro sem necessidade.
Agora vou pôr tudo para trás das costas.

Cheguei ao quarto e estava o Pedro à minha espera a descansar. Contou-me que se fartou de remar, mas que apanhou 2 ondas grandes. Uma delas era tão forte que o levou à praia da outra ilha e já estava cansado demais para continuar a apanhar ondas que voltou para o barco.
Entretanto dei-lhe a notícia sobre a mochila e se já estava desanimado ficou ainda mais.
Revoltados fomos às compras. Trouxemos mais uma t-shirt, escovas para os dentes, pasta, laminas de barbear e perfume em stick.



Depois de um belo banho na praia tomamos um duche e lavar os dentes foi refrescante, uma sensação inesquecível. Nunca pensei que ficar tanto tempo sem higiene oral me fizesse tanta falta como tomar banho todos os dias. Vestimos-nos e fomos jantar.

Depois de um passeio fomos falar com os filhos. Estamos já com muitas saudades daqueles traquinas.

próximo post: afinal a diferença horária não era de 5 horas, grande gafe ao pequeno-almoço.

15 outubro 2007

BEACH PARTY E UMA SURPRESA NO QUARTO

1/09/2007
20h00m

O Pedro chegou do passeio e acorda-me para jantar. Ainda nos estamos a habituar a tudo, principalmente ao clima.
Depois de bem jantados fomos para o bar principal onde têm TV e mesa de snooker.
Nenhuma das salas tem portas, janelas ou paredes.














São locais completamente abertos, muito limpos, com muitas plantas e flores, no meio dos corredores pequenos lagos com peixes e água a sair de umas plantas artificiais.



Ao jantar tivemos a visita do guia de Surf do Pedro que lhe explica os procedimentos e fala-me do Coconut SPA e fiquei tentada. Decidi que vou fazer 3 dias de massagens e vai ser espectacular para relaxar ainda mais.

22 horas

Abriu a Beach Party e acaba à 1 da manhã.
Quando chegámos só estávamos nós. Não percebíamos bem porquê, mas quando o DJ começa a por música e a tentar falar inglês, para convidar o pessoal para a pista de dança, ai deu-se o clic. Esta festa era muito má. Desde feedback e música que nem sei bem como definir, até não entender coisa nenhuma do que ele dizia, decidimos que o melhor era mesmo ir dormir, porque a viagem foi longa e a festa não convidava a ficar.















Chegámos ao quarto e vou para a casa-de-banho.

Surpresaaaa!!!
Mal levanto a sanita, grito que nem uma maluca, porque estavam formigas a sair apressadamente dentro da sanita e havia outras tantas pelo chão.
Sim elas estão dentro da sanita a nadar e a pressa é porque não gostam de luz.

Não é assustador?
Não, não é.
Fartámos-nos de rir, porque nunca tínhamos assistido a nada parecido.


próximo post: Saibam onde descobri a bagagem do Pedro e como foi o seu 1º dia de Surf

06 outubro 2007

CHEGADA A MALE



1 de Setembro

13 h 45m (hora local)

A mochila não está em Male pelo que tivemos de reportar a situação. À saída do aeroporto espera-nos um guia que nos diz para não nos preocuparmos porque a bagagem chega, todas chegam.

Lá de cima a paisagem é fabulosa. É mesmo como nas fotos.


Durante a aterragem estranhamos que junto à pista temos o oceano, de cor turquesa, até dá vontade de ir a correr dar um mergulho assim que saímos do avião.
O ar é quente e com muita humidade, a roupa até cola ao corpo.



As instalações do aeroporto são simples. Recolha de bagagem, assim que entramos na porta, com apenas 2 passadeiras semi-circulares e não mais que 5 metros cada. Uns passos à frente é o local de identificação da chegada dos passageiros e a autorização da estadia. Uns poucos metros à frente e saímos do aeroporto.
Cá fora temos uma esplanada e um café e cinzeiros por tudo o que é canto, porque a sujidade não é nada abundante por estas paragens.

O guia mandou-nos esperar na esplanada até o barco chegar. Não demorou 5 minutos e já estávamos a entrar no Speed Boat que nos vai levar à ilha.


O barco é mesmo muito rápido, vai levar 30 minutos esta viagem. Connosco vinham mais 3 rapazes portugueses da Costa da Caparica e de Setúbal. Eles e o Pedro estavam numa excitação por causa das ondas e o Surf.


14h 25m

Chegámos ao resort e dão-nos as boas vindas com umas toalhinhas frias para passarmos no rosto e um cocktail para matar a sede.
Preenchemos a papelada do hotel, dão-nos as explicações necessárias e acompanham-nos até ao quarto.
A nossa 1ª pergunta foi onde é que podíamos comprar roupa, visto que o Pedro não tinha mais nada para vestir, não tínhamos chinelos para calçar e alguns produtos de higiene estavam também na mochila que não tinha chegado.
Safámos-nos numa das duas lojas que havia no resort. Comprámos 2 pares de chinelos e 1 t-shirt. Felizmente um dos calções de banho do Pedro estava junto com a prancha.

Logo que entrámos no quarto vestimos os fatos-de-banho, andamos 2 ou 3 metros e mergulhámos na agua quente e muito salgada da ilha.
Isto é lindo, a areia é completamente branca, a agua azul turquesa, estamos no paraíso. A agua é tão salgada que arde os olhos e as gotas que escorrem do nosso corpo são grossas.



Secámos-nos com a toalha e eu vou dormir um bocado até à hora do jantar, visto que durante a viagem não preguei olho.
O Pedro decide ir dar uma volta para ver a ilha e principalmente o local do Surf para admirar as ondas.

próximo post: O 1º jantar no resort, a Beach Party cá do sitio e ainda uma surpresa na nossa casa-de-banho

26 setembro 2007

O EMBARQUE


(cont.)
20h 50m

Depois de passarmos pela segurança do check-in do aeroporto de Londres- Heathrow, que por curiosidade, foi o único aeroporto onde exigiram que nos descalçássemos, estamos à mais de 1 hora à espera para embarcar.
Fomos avisados que a tripulação do voo da SriLanka Airlines está a passar pela segurança e por essa razão o embarque está atrasado 10 a 15m, não 30m, não 50m, NÃO 1 HORA.


+- 22 horas

Finalmente estamos a fazer o embarque, mas como somos mais de 200 pessoas isto vai levar uma eternidade.
Estamos quase a entrar no avião e de repente passa por nós a policia do Aeroporto direito ao nosso avião e dirigem-se a 4 passageiros que já se encontram lá dentro. Três homens e uma mulher estão retidos e são "convidados" a abandonar o avião, sendo que os gritos que ouvimos de um dos homens é a pedir que não o agarrem, pois ele sai de livre vontade.
Esta situação impede que os passageiros continuem a entrar no avião e por isso assistimos ao acontecimento que mais parecia uma cena de filme. No entanto não conseguimos perceber a razão que leva a policia a detê-los.
Visto que a discussão é demorada a polícia pega-lhes mesmo pelo braço, puxando-o atrás e torcendo para que não se soltem. Passam por nós a gritar e a reclamar, porque estão a magoa-los e têm os seus direitos.

Eu entro rapidamente para o avião, porque tenho receio de que possa acontecer coisas piores. Eles tinham uma cara de desesperados e por isso podem muito bem perder a cabeça, mas o Pedro fica a ver o que se vai passar a seguir.
De repente um dos detidos começa a gritar cada vez mais alto e a tentar soltar-se e nisto a policia atira-se literalmente para cima dele sem piedade. Seguem-se gritos de dor, enquanto eu grito para o Pedro entrar no avião, porque eu estava com medo.
Os gritos são tão horripilantes que pensamos que lhes tinham partido o braço.

Já estão todos os passageiros no avião e são quase 11 da noite. Vamos iniciar a descolagem e esperam-nos 8 horas de voo.
Oferecem-nos mantas para nos taparmos e rapidamente servem-nos alguma coisa para comer e beber, porque estamos muito atrasados.
Quando estamos a sobrevoar o Norte de África, a hospedeira pede para fecharmos a persiana da janela e começam a baixar a intensidade da luz do avião para dormirmos.
Em frente ao nosso acento temos um monitor onde podemos jogar, ver filmes, ouvir música de rádio, ver o mapa com a rota do nosso voo e reparo que estamos muito perto de Bagdad.
Pergunto à hospedeira se posso manter a minha janela aberta ao que me responde que não e pergunto porquê. Diz-me delicadamente que vamos dormir e entretanto o sol vai nascer e entra a luz.
Não fiquei nada convencida e a verdadeira razão é que estávamos muito perto de Bagdad e não podíamos atravessar o espaço aéreo deles. Tivemos que contornar a fronteira, razão pela qual demora mais tempo a viagem.


01 de Setembro de 2007 - 3 horas da manhã (hora de Lisboa)

Tenho de vos dizer que me borrifei para a hospedeira e estou a ver o sol a nascer, jamais perderia este momento durante um voo e acho que merecíamos.
Eu não consigo dormir, estou impaciente e já irritada pelo sono, mas ver o sol nascer supera tudo e só faltam 4 horas para chegarmos a Male.
Vou ler o meu livro para passar o tempo e ouvir música, o Pedro dorme e bem.

próximo post: Chegada a Male. Será que chegaram todas as bagagens?

21 setembro 2007

CHEGADA A LONDRES...

...A Aventura Continua

31 de Agosto 14h40m

Chegámos a Londres - Aeroporto de Heathrow, o 3ª aeroporto mais movimentado do mundo a seguir ao de Atlanta e ao de O'Hare, e é o maior aeroporto do mundo em termos de tráfego de passageiros internacionais.



Tem 4 terminais e estão a expandir para um 5º, que se prevê estar em funcionamento a partir de 27 de Março de 2008.





Já levantámos 3 das 4 bagagens, há 20 minutos que andamos à procura da mochila do Pedro, aquela tipo de acampamento e nada.
Estamos irritados por não estarmos a ter uma viagem mais calma e por sabermos que temos 7 horas de espera para o próximo embarque e não vamos puder sair do aeroporto, porque andamos com a bagagem toda a trás. Poderíamos alugar um sitio para deixar a bagagem, mas é caro e não sabemos por mais quanto tempo vamos andar atrás da mochila perdida.

Entretanto um dos assistentes do balcão de bagagens perdidas, procura a mochila no meio de um monte de malas não reclamadas ou também perdidas e nada.
Eu comunico com a agência de viagens todo o sucedido para saber se me podem ajudar e de lá dizem-me que já está uma pessoa no aeroporto de Lisboa , porque outros clientes tiveram a mesma situação que a nossa, só que perderam toda a bagagem.
Eu penso para mim que até nem estamos mal de todo, afinal só nos falta uma mochila.

O assistente apercebesse da nossa completa irritação e pede gentilmente para termos calma e paciência, entende que ainda não almoçámos e estamos irritados pela falta da bagagem, mas que não pudemos abandonar o local sem preencher o formulário para depois eles a puderem localizar e então seguirmos o nosso caminho.
Olhamos os dois para o balcão e está uma fila enorme de pessoas com o mesmo problema, o que nos desespera ainda mais, mas perdermos a cabeça ali seria a loucura e não resolveria nada.
O senhor ainda nos diz com bastante ironia que Heathrow é o maior aeroporto do mundo e de tudo passa por ali. Afirma também que os piores aeroportos, em termos de organização de bagagens são os de Lisboa e Roma. Ao que lhe respondemos sentirmos-nos orgulhosos por essa constatação e ainda nos rimos ironicamente.

Ao fim de quase 2 horas fomos comer um hamburguer e beber uma grande cerveja, porque já merecíamos. Não vamos puder mesmo ir até ao centro de Londres, tínhamos combinado ir à loja da Apple e faltam 2 horas e meia para o Check-In. Resta esperar.



Aqui estou eu a tentar manter-me em estado Zen.









19h00m


Já fizemos o Check-in e não pagámos nada para embarcar a prancha, aliás não tivemos qualquer questão com a bagagem.
Fomos ao balcão do Sri-Lanka Airlines para fazer o tracking da mochila e o senhor diz-nos que seguiu para Male, Maldivas, porque a etiqueta tinha essa informação.
Ficámos a olhar um para o outro e pensámos que foi por isso que ela não desembarcou, teríamos de confirmar quando levantarmos as bagagens já em Male.
Mas o nosso canhoto diz o contrário, isto vai haver "molho" quando chegar a Portugal, disse eu ao Pedro.




Temos mais 2 horas e meia de espera para o embarque e esta é a nossa melhor vista de momento.







próximo post: Saibam quem foi expulso no embarque do avião do Sri-Lanka Airlines, ainda em Londres. Numa viagem de sonho tudo pode mesmo acontecer.


19 setembro 2007

A AVENTURA DO CHECK-IN

31 de Agosto de 2007 - 07:00 da manhã


Chegámos 3 horas antes do embarque, como a agência tinha nos avisado, mas o check-in só abre às 8h da manhã. Esperar, era o que tínhamos de fazer.

Apresentámos 4 bagagens para embarcar, mas 2 foram consideradas de formato desconhecido, a prancha e uma mochila daquelas de acampamento. As minhas foram despachadas sem "espinhas", porque eram normais.
Colocaram as etiquetas com a identificação de transfer directo para Male e tínhamos de nos dirigir ao balcão do Graundforce para embarcar as outras e pagar o transporte da prancha, como a agência nos tinha avisado.

Quando chegámos ao respectivo balcão e identificámos o tipo de bagagem, a senhora diz-nos que temos de pagar 100€.
Tenho de clarificar que a agência de viagens tinha-nos alertado que apenas teríamos de pagar 50€ pelo transporte da prancha e só em Portugal e que provavelmente nos poderiam pedir mais, mas que não o fizéssemos.



Ora o Pedro disse imediatamente que não pagaria mais de 50€, porque a agência tinha-lhe comunicado apenas aquele valor.
Começou assim a loucura, para nosso desespero, e durante 1h30, sem nada no estômago e sem puder fumar, iríamos discutir assuntos pela qual o pessoal do Groundforce não tem formação cívica, nem qualificação profissional para esclarecer qualquer questão que se possa apresentar. Tem de se pagar só porque tem de se pagar e se não o fizermos estamos mal servidos.

Passo a explicar:

Quando o Pedro disse que só pagaria 50€ e questionou o porquê de serem 100€ a senhora do balcão teve uma atitude imediata que assumiu contornos de má educação a baixo nível, gesticulando e gritando como se estivesse na praça, ameaçando-nos mesmo que se não efectuássemos o respectivo pagamento por ela imposto não estaria garantido o despacho da bagagem até Male. Estaremos perante uma atitude de má fé? Claramente que sim.
Exigimos a presença de um Supervisor que demorou a chegar e ao senhor explicámos a situação. Deparámo-nos com a mesma falta de conhecimento sobre os esclarecimentos que pretendíamos e mais, o senhor dignou-se a subir os valores entre 140€ a 400 e qualquer coisa de euros. Os 100€ já estavam fora da conversa.

O Pedro afirmou que só pagaria os valores informados pela agência de viagens e logo o supervisor informou-nos que nesse caso a bagagem sairia em Londres, local onde tínhamos escala para o avião que nos levaria directo para Male, e teríamos de as recolher para fazer de novo o check-in. Como achámos que não haveria nada a fazer, pagámos os 50€ e corremos para o embarque, porque achámos que já estávamos atrasados.
Só tínhamos 45 minutos para embarcar, ainda fomos beber um café e comer um bolito. Ainda conseguimos fumar um cigarrinho à pressa.

Na altura que estávamos a fazer o embarque a senhora entrega-nos 4 canhotos das etiquetas das bagagens e questionámos o porquê de 4 se só nos faltava 1. Ao que responde que os outros já não têm validade e aqueles eram os novos.
Quando verificámos os canhotos, todos tinham a informação que seriam descarregadas em Londres, até as minhas. Não pensámos mais no assunto, quando chegássemos a Londres logo se veria.


Já dentro do avião, vimos as nossas bagagens de formato desconhecido a serem transportadas para o nosso voo.
Entretanto o comandante do avião faz um aviso que o voo estava atrasado 1 hora e ainda não tinha permissão para descolar, pois Londres ainda não tinha dado autorização para entrarmos no espaço aéreo deles. Seguiram-se mais 2 avisos que diminuiriam o tempo para a descolagem e por volta das 11h deixámos Lisboa.

Não posso fechar este episódio sem transcrever o que o Presidente do Groundforce Portugal deixa como mensagem aos seus clientes:

"... Sendo uma peça fundamental para o sucesso do Grupo, a Groundforce Portugal pauta toda a sua actividade por um extremo rigor e profissionalismo, com prestação de serviços de handling diversificados, de elevada qualidade, a nível nacional e internacional, garantindo aos seus clientes elevados padrões de excelência e a plena satisfação das suas necessidades."
in www.groundforce.pt

próximo post: Chegada a Londres e aventura continua. Saibam até onde chegou a incompetência do Groundforce Portugal.

16 setembro 2007

O INICIO DO SONHO



Esta era sem dúvida uma viagem desejada de há muitos anos, pelos dois.
Mas a nossa vida deu algumas voltas que nos levou a adiar consequentemente este desejo e outras coisas que gostaríamos de ter feito.
Ou porque nasceram os filhos, ou porque a vida financeira não ajudava a concretizar, fomos sonhando que na altura certa iríamos, com a certeza que o prazer seria ainda maior.

O meu marido por causa do Surf e eu para sentir o que seria fazer férias numa ilha que tanto via nas fotografias e nos postais, ambos tínhamos o sentimento mutuo que seria a dois e que ficaríamos maravilhados com tudo.

No entanto não foi uma viagem fácil, bom confesso que não tínhamos pensado que iria ser tão difícil lá chegar.
Se esperar por esta viagem foi doloroso, quanto mais perto estávamos de chegar a Malé, mais dificuldades encontrávamos. Hoje que me lembro de tudo faz-me sentir vulnerávelmente
raivosas, mas no fim satisfeita por ter realizado um sonho e tornar os acontecimentos apenas pormenores de uma viagem de mais de 24 horas.
Sim, foi uma viagem de mais de um dia sem dormir e que vos vou recordar tentando não esquecer cada detalhe do melhor e do pior.



31 de Agosto de 2007

Dormimos mal e à pressa pela ansiedade da viagem. Os miúdos comportavam-se como se já sentissem a nossa falta. Por tudo e por nada davam-nos carinhos e diziam-nos que não nos deixavam ir embora.

Malas feitas e à hora pensada estávamos a caminho do aeroporto bem dispostos e conversadores. O pai do Pedro fazia todas as recomendações para que nada nos pudesse acontecer e ainda tivemos tempo de levantar dólares no Multibanco do Aeroporto.

Despedimo-nos todos com lágrimas dos filhos e coração apertado por deixá-los.
Apesar de os nossos filhos serem uns companheiros que compreenderam a nossa vontade de irmos sozinhos, sabíamos que queriam ir connosco e nós também sabíamos que se fossem iriam adorar.

Nós sempre contámos tudo a eles e quando queríamos sair os dois, nunca inventávamos desculpas para o fazer, porque sempre achámos que teriam de perceber desde sempre que existe um momento para os pais e um momento para os pais e os filhos juntos. E todos esses momentos são importantes para continuarmos a viver juntos, ou de outra forma acredito que se torna uma vida monótona e o amor perdesse, não sabemos em que altura se foi, mas perdesse.


próximo post: a aventura do check-in

14 setembro 2007

Considerações da autora

Este Diário reporta situações, lugares e pessoas verdadeiras e que se passaram connosco. Pode eventualmente ter alguma forma de expressão mais lírica ou mais rude, mas é apenas para fazer o leitor visualizar os acontecimentos sucedidos.
Terá com certeza uma grande opinião pessoal como sugestão do meu sentimento na altura dos acontecimentos.

Espero que consigam viver nesta leitura o que nós vivemos na pele.
Um abraço.



MALDIVAS



A República das Maldivas é um pequeno país insular situado no Oceano Índico ao sudoeste do Sri Lanka e da Índia, ao sul da Ásia, constituído por 1.196 ilhas, das quais 203 são habitadas, localizadas acerca de 450 km ao sul da península do Deccan. A sua única fronteira real é com o território indiano das Laquedivas, a norte, mas são também o mais próximo vizinho do Território Britânico do Oceano Índico, um conjunto de ilhas localizadas a sul das Maldivas.

Estão agrupadas em 26 atóis, cada um possuindo o nome de uma ou duas letras da escrita Thaana. Deve seu nome à derivação em sâncristo, em que mal significa milhares e diva, ilha. Então, seu significado é "milhares de ilhas".

Possuí um clima tropical e húmido com uma precipitação aproximada de 2000 mm ao ano. O islã é a religião predominante, a qual foi introduzida em 1153. Foi uma colónia portuguesa (1558), holandesa (1664) e britânica (1887). Em 1953 tentou-se estabelecer uma república, mas poucos meses depois se restabeleceu o sultanato. Obteve a independência em 1965 e em 1968 foi reinstaurada a república, contudo, em 38 anos só teve dois presidentes, ainda que as restrições políticas têm diminuído recentemente. É o país menos povoado da Ásia e o menos povoado entre os países mulçumanos.


História:

A história antiga das Maldivas é obscura. Segundo a lenda maldivia, um príncipe cingalês chamado Koimale encalhou com sua esposa, filha do rei do Sri Lanka, numa lagoa das Maldivas e dominou a região como o primeiro sultão.

Com o passar dos séculos, as ilhas foram visitadas e influenciadas por marinheiros dos países do Mar Arábico e dos litorais do Oceano Índico. Os piratas de Mpla, procedentes da costa do Malabar, actualmente o Estado Indiano de Kerala, arrasaram as ilhas. No século XVI, os portugueses subjugaram e dominaram as ilhas por quinze anos (1558 - 1573) antes de serem expulsos pelo herói nacional e depois Sultão, Muhammad Thakurufaanu Al-Azam.

O país foi governado como um sultanato islâmico independente na maior parte de sua história entre 1153 e 1968. Foi um protectorado britânico desde 1887 até 25 de Julho de 1965. Em 1953, por um breve período, se implantou uma república mas o sultanato se restabeleceu.

Os maldivios seguiam o budismo antes de se converterem ao Islamismo, esta conversão é explicada numa controvertida história mitológica acerca de um demónio chamado Rannamaari.

A independência do Reino Unido foi obtida em 1965, seguindo o sultanato por 3 anos mais. Em 11 de Novembro de 1968 foi abolido e substituído por uma república.

Em 26 de Dezembro de 2004, as ilhas foram devastadas por um tsunami, que se seguiu ao Terremoto do Oceano Índico de 2004, produzindo ondas de 1.2 a 1.5 metros de altura e inundou o país quase por completo. Pelo menos 75 pessoas morreram, incluindo seis estrangeiros, e as infra-estruturas foram destruídas por completo em 13 ilhas habitadas e em 29 das ilhas turísticas.











tsunami nas Maldivas



foto: pt.wikipedia.org