Acredito que somos irracionais quando nos tentam destruir o que de mais valioso temos.

As nossas raízes definem os nossos comportamentos futuros e por mais que tentemos desviar o caminho para as esquecer, elas estão lá e mais tarde ou mais cedo transbordaram de nós.

É preciso, no entanto, conhecê-las e gostar das nossas raízes para que não entremos em negação, ou podemos correr o risco de nos perdermos e fazer sofrer quem nos ama incondicionalmente.
ass:vermelhinha

06 outubro 2007

CHEGADA A MALE



1 de Setembro

13 h 45m (hora local)

A mochila não está em Male pelo que tivemos de reportar a situação. À saída do aeroporto espera-nos um guia que nos diz para não nos preocuparmos porque a bagagem chega, todas chegam.

Lá de cima a paisagem é fabulosa. É mesmo como nas fotos.


Durante a aterragem estranhamos que junto à pista temos o oceano, de cor turquesa, até dá vontade de ir a correr dar um mergulho assim que saímos do avião.
O ar é quente e com muita humidade, a roupa até cola ao corpo.



As instalações do aeroporto são simples. Recolha de bagagem, assim que entramos na porta, com apenas 2 passadeiras semi-circulares e não mais que 5 metros cada. Uns passos à frente é o local de identificação da chegada dos passageiros e a autorização da estadia. Uns poucos metros à frente e saímos do aeroporto.
Cá fora temos uma esplanada e um café e cinzeiros por tudo o que é canto, porque a sujidade não é nada abundante por estas paragens.

O guia mandou-nos esperar na esplanada até o barco chegar. Não demorou 5 minutos e já estávamos a entrar no Speed Boat que nos vai levar à ilha.


O barco é mesmo muito rápido, vai levar 30 minutos esta viagem. Connosco vinham mais 3 rapazes portugueses da Costa da Caparica e de Setúbal. Eles e o Pedro estavam numa excitação por causa das ondas e o Surf.


14h 25m

Chegámos ao resort e dão-nos as boas vindas com umas toalhinhas frias para passarmos no rosto e um cocktail para matar a sede.
Preenchemos a papelada do hotel, dão-nos as explicações necessárias e acompanham-nos até ao quarto.
A nossa 1ª pergunta foi onde é que podíamos comprar roupa, visto que o Pedro não tinha mais nada para vestir, não tínhamos chinelos para calçar e alguns produtos de higiene estavam também na mochila que não tinha chegado.
Safámos-nos numa das duas lojas que havia no resort. Comprámos 2 pares de chinelos e 1 t-shirt. Felizmente um dos calções de banho do Pedro estava junto com a prancha.

Logo que entrámos no quarto vestimos os fatos-de-banho, andamos 2 ou 3 metros e mergulhámos na agua quente e muito salgada da ilha.
Isto é lindo, a areia é completamente branca, a agua azul turquesa, estamos no paraíso. A agua é tão salgada que arde os olhos e as gotas que escorrem do nosso corpo são grossas.



Secámos-nos com a toalha e eu vou dormir um bocado até à hora do jantar, visto que durante a viagem não preguei olho.
O Pedro decide ir dar uma volta para ver a ilha e principalmente o local do Surf para admirar as ondas.

próximo post: O 1º jantar no resort, a Beach Party cá do sitio e ainda uma surpresa na nossa casa-de-banho

2 comentários:

Anônimo disse...

Á deriva por esta imensa teia aqui parei , pousei a bagagem e, admirei este novo mundo , parto feliz , porque enriqueci a minha alma ...Obrigado .

"...Guardados na gasta pauta os velhos gemidos
Um a um de tristeza no escuro se fazem ouvir ..."

Fica em paz .

Pipocas Bebé disse...

Continuo a acompanhar querida!
Beijoquinhas fofinhas!