Acredito que somos irracionais quando nos tentam destruir o que de mais valioso temos.

As nossas raízes definem os nossos comportamentos futuros e por mais que tentemos desviar o caminho para as esquecer, elas estão lá e mais tarde ou mais cedo transbordaram de nós.

É preciso, no entanto, conhecê-las e gostar das nossas raízes para que não entremos em negação, ou podemos correr o risco de nos perdermos e fazer sofrer quem nos ama incondicionalmente.
ass:vermelhinha

19 setembro 2007

A AVENTURA DO CHECK-IN

31 de Agosto de 2007 - 07:00 da manhã


Chegámos 3 horas antes do embarque, como a agência tinha nos avisado, mas o check-in só abre às 8h da manhã. Esperar, era o que tínhamos de fazer.

Apresentámos 4 bagagens para embarcar, mas 2 foram consideradas de formato desconhecido, a prancha e uma mochila daquelas de acampamento. As minhas foram despachadas sem "espinhas", porque eram normais.
Colocaram as etiquetas com a identificação de transfer directo para Male e tínhamos de nos dirigir ao balcão do Graundforce para embarcar as outras e pagar o transporte da prancha, como a agência nos tinha avisado.

Quando chegámos ao respectivo balcão e identificámos o tipo de bagagem, a senhora diz-nos que temos de pagar 100€.
Tenho de clarificar que a agência de viagens tinha-nos alertado que apenas teríamos de pagar 50€ pelo transporte da prancha e só em Portugal e que provavelmente nos poderiam pedir mais, mas que não o fizéssemos.



Ora o Pedro disse imediatamente que não pagaria mais de 50€, porque a agência tinha-lhe comunicado apenas aquele valor.
Começou assim a loucura, para nosso desespero, e durante 1h30, sem nada no estômago e sem puder fumar, iríamos discutir assuntos pela qual o pessoal do Groundforce não tem formação cívica, nem qualificação profissional para esclarecer qualquer questão que se possa apresentar. Tem de se pagar só porque tem de se pagar e se não o fizermos estamos mal servidos.

Passo a explicar:

Quando o Pedro disse que só pagaria 50€ e questionou o porquê de serem 100€ a senhora do balcão teve uma atitude imediata que assumiu contornos de má educação a baixo nível, gesticulando e gritando como se estivesse na praça, ameaçando-nos mesmo que se não efectuássemos o respectivo pagamento por ela imposto não estaria garantido o despacho da bagagem até Male. Estaremos perante uma atitude de má fé? Claramente que sim.
Exigimos a presença de um Supervisor que demorou a chegar e ao senhor explicámos a situação. Deparámo-nos com a mesma falta de conhecimento sobre os esclarecimentos que pretendíamos e mais, o senhor dignou-se a subir os valores entre 140€ a 400 e qualquer coisa de euros. Os 100€ já estavam fora da conversa.

O Pedro afirmou que só pagaria os valores informados pela agência de viagens e logo o supervisor informou-nos que nesse caso a bagagem sairia em Londres, local onde tínhamos escala para o avião que nos levaria directo para Male, e teríamos de as recolher para fazer de novo o check-in. Como achámos que não haveria nada a fazer, pagámos os 50€ e corremos para o embarque, porque achámos que já estávamos atrasados.
Só tínhamos 45 minutos para embarcar, ainda fomos beber um café e comer um bolito. Ainda conseguimos fumar um cigarrinho à pressa.

Na altura que estávamos a fazer o embarque a senhora entrega-nos 4 canhotos das etiquetas das bagagens e questionámos o porquê de 4 se só nos faltava 1. Ao que responde que os outros já não têm validade e aqueles eram os novos.
Quando verificámos os canhotos, todos tinham a informação que seriam descarregadas em Londres, até as minhas. Não pensámos mais no assunto, quando chegássemos a Londres logo se veria.


Já dentro do avião, vimos as nossas bagagens de formato desconhecido a serem transportadas para o nosso voo.
Entretanto o comandante do avião faz um aviso que o voo estava atrasado 1 hora e ainda não tinha permissão para descolar, pois Londres ainda não tinha dado autorização para entrarmos no espaço aéreo deles. Seguiram-se mais 2 avisos que diminuiriam o tempo para a descolagem e por volta das 11h deixámos Lisboa.

Não posso fechar este episódio sem transcrever o que o Presidente do Groundforce Portugal deixa como mensagem aos seus clientes:

"... Sendo uma peça fundamental para o sucesso do Grupo, a Groundforce Portugal pauta toda a sua actividade por um extremo rigor e profissionalismo, com prestação de serviços de handling diversificados, de elevada qualidade, a nível nacional e internacional, garantindo aos seus clientes elevados padrões de excelência e a plena satisfação das suas necessidades."
in www.groundforce.pt

próximo post: Chegada a Londres e aventura continua. Saibam até onde chegou a incompetência do Groundforce Portugal.

3 comentários:

Belzebu disse...

Pelo andar da camioneta, quase que ficava mais barato comprar uma prancha no destino! Este ano, durante as férias em Tamarindo (Costa Rica), havia pranchas excelentes à venda, bem mais em conta!

Voltarei para seguir as peripécias!

aquele abraço infernal!

vermelhinha disse...

Caro belzebu concordo, mas o problema é que não havia pranchas à venda, só alugavam e por 7 dias iria ficar caro.
Eu continuo a querer saber porque é que só em Portugal é que se combram valor de transporte às pranchas.

Também soube que se tivesse embalado a prancha e identificasse como obra de arte, não pagaria absolutamente nada. Brilhante não?

Beijos.

Anônimo disse...

minha nossa voces mais parecem figuras saidas do gato.Transporte para os srs so o chanato.Por o dialogo e a atitude devem achar que sao os reis e as pessoas que estao a trabalhar os escravos nao ha dinheirinho nao ha passeiozinho no taxi tambem deve de ter sido bonito o fado.
Ja agora nao pediram um reparo bem uns eurozinhos afinal quando vao para a costa o sr motorista nao cobro a prancha